Criar valor sustentado é o grande desafio do executivo desde novo século, não dá mais para somente prometer modelos de gestão e estratégias mirabolantes e lucros astronômicos no mundo de metas, indicadores, bolhas financeiras e uma crescente capacidade competitiva e inovadora dos concorrentes. Kaplan e Norton já ressaltaram que duas palavras resumem os princípios das organizações voltadas para o futuro – “alinhamento e foco”.
Articular a estratégia com clareza e implanta-lá com disciplina sem perder o foco tem se tornado fator crítico para o crescimento sustentável e perenização das empresas neste novo mercado – “sobreviver e ter sucesso”.
Neste ambiente cada vez mais competitivo, há uma constante pressão para que os líderes empresariais demonstrem valor às suas empresas pela simplificação de processos que não sejam centrais para as operações da organização e que se concentrem em processos estratégicos ou principais, de forma que o papel dos administradores hands-on passe a ser fundamental, pois no século XXI, predominam como valor a capacidade intelectual dos talentos da organização, o poder de promover e se adaptar às mudanças e a informação rápida e com qualidade.
Assim, as empresas têm demandado fortemente métodos que sejam produtivos e simples de construir para organizar, planejar e executar uma gestão. A diretriz fundamental apresentada neste livro é a simplicidade operacional. Entretanto simples não significa simplista, porque promover o crescimento sustentado de uma organização nunca foi uma tarefa trivial e banal.
A implantação de um processo de melhoria contínua não é suficiente para transformar, solidificar o desempenho e criar uma nova cultura organizacional. O sucesso é conquistado por saltos de desempenho frequentes proporcionados por rupturas planejadas e controladas; e fazer rupturas também não é tarefa simples – exige método, processo, pessoas qualificadas, disciplina e patrocínio. É necessário senso de urgência, formalismo e profissionalização para articular e implantar um modelo planejado e desenhado de uma organização de Serviços Compartilhados que provoque a ruptura, sem cair na armadilha da complexidade organizacional e das pressões da resistência à mudança causada pela perda do conforto e poder estruturado.
E, mais importante, será necessário ter foco, com esforço e empreendimento contínuo das pessoas e dos líderes organizacionais. Para a criação de uma organização de Serviços Compartilhados, não é necessário a criação de um método extraordinário e complexo de planejamento e gestão, mas sim a utilização de vários métodos conhecidos e de forma sincronizada e interrelacionada, o CSC é um modelo multifuncional e somente poderá ser compreendido e executado se assim for entendido.
O desafio de revisar e re-escrever este livro está no amplo e irrestrito compartilhamento de aprendizados e experiências reais com a vivência de dezenas de projetos, gestão e assessorias em empresas, no Brasil e no exterior somados desde a 1 Edição em 2013. Escrevi este livro para ser um termo de referência para implantação de um modelo de gestão que reconheço e tenho plena confiança de seus resultados, desejo que este seja uma ferramenta para ajudar os(as) líderes e suas equipes a quebrar paradigmas, vencer desafios e gerar soluções frente às dificuldades reais que as empresas têm enfrentado no dia a dia de sua operação.
Carlos Magalhães
Autor do Livro Centro de Serviços Compartilhados Segunda Edição 2018
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