Melhoria contínua, não é uma competência, é um hábito saudável.

Pense na última vez em que sua organização fez um esforço real para instaurar uma cultura de aprimoramento contínuo, seja em uma planta, função ou de forma mais ampla em toda a empresa. Quanto compromisso foi necessário – tempo, dinheiro, energia humana?

Quanto o desempenho melhorou após a primeira onda de mudanças? Ainda está melhorando hoje? Quantos gerentes e líderes seniores mudaram suas rotinas diárias? Quantos voltaram a seus velhos hábitos?

Mesmo as organizações que passaram muitos anos investindo com sucesso na melhoria contínua tem dificuldade em alcançar impactos contínuos e incrementais que desejam. O motivo? Seus líderes e gerentes não mudaram de pensamento como tiveram que mudar a forma (o comportamento) de liderar e gerenciar suas operações.

Identificar o que os gerentes devem fazer regularmente é simples. Se você perguntar a qualquer grupo de pessoas sobre os melhores gerentes que eles encontraram, eles normalmente começarão a descrever as mesmas características. Essencialmente, o bom gerente é aquele que:

  • entende como as pessoas estão se sentido no ambiente de trabalho;
  • como realmente entende como entregamos nossos produtos aos clientes;
  • dão às pessoas feedback e treinamento regulares;
  • ensinam as pessoas a resolver problemas, e;
  • criam um ambiente físico e emocionalmente agradável, onde as pessoas possam se engajar em um diálogo aberto sobre o trabalho deles.

Se as organizações sabem que essas características de liderança são fundamentais para sua saúde a longo prazo, por que não a executam?

Para que a melhoria contínua decole, a grande maioria da gerência deve trabalhar efetivamente em conjunto, com sua equipe, para executar essas atividades todos os dias como “trabalho padrão do líder”.

Então, uma parte da resposta é simples, a outra parte complexa é que poucos patrocinadores de transformações de melhoria contínua reconhecem quão difíceis são essas mudanças. Em vez disso, eles fazem uma suposição implícita: os “líderes” devem ser capazes de descobrir como ajustar suas rotinas e hábitos, uma vez que tenham conhecimento das metas e benefícios prometidos para eles e para a empresa. Eles podem internalizar essas novas rotinas e hábitos, mas prestando 100% de atenção a tudo o que aparecer, como o lançamento de novos produtos com problemas, e não esquecer de preencher os relatórios de qualidade e do CFO mensalmente e religiosamente, ou seja, uma rotina, sem melhoria.

Como resultado, o esforço para aprender e praticar essas novas rotinas se torna algo para os líderes e gerentes fazerem no seu tempo livre, durante o trabalho são chefes controladores. Esse comportamento se deve aos C-Levels. E sem um vínculo claro entre os novos comportamentos que a empresa diz que deseja ver e os resultados de negócios que os líderes devem alcançar, a grande maioria dos líderes volta aos seus velhos hábitos de comando e controle dentro de seu silo hierárquico.

Construindo empresas e líderes melhores

No fundo, o trabalho padrão do líder compreende quatro elementos fundamentais que uma organização adapta às suas necessidades.

  1. Defina o papel e responsabilidade dos líderes

Os comportamentos tem relação, na prática e no dia-a-dia, com as ações que um líder apresenta por entender, perceber e ver como suas equipes estão trabalhando, pois sem entender o que está acontecendo ele não pode agregar muito valor através de suas ações. E para isso, os líderes precisam de informações melhores para poderem desenvolver insights mais profundos e tomadas de decisões mais assertivas e eficientes…

  1. Ajude os líderes a usar melhor seu tempo com eficiência

As empresas estão gerando terabytes de dados, mas os líderes lutam para encontrar as pepitas mais importantes. A racionalização dos dados para as poucas métricas críticas que realmente importam para o desempenho e relatórios digitais com alertas de não-conformidade em um painel simples permitem que os líderes se preparem de forma mais rápida e completa para cada interação.

  1. Melhoria contínua não tem limite ou meta

O problema de definir um novo padrão de comportamento é que ele pode congelar rapidamente, impedindo a flexibilidade operacional e os fluxos de informações mais rápidos que o novo comportamento de aprendizado contínuo pode propor. Consequentemente, parte do padrão precisa ser uma expectativa de que o próprio padrão seja continuamente examinado e aprimorado.

  1. A mudança não é apenas para todos os outros – é para você também

Os líderes geralmente parecem acreditar que a mudança é para as outras pessoas. Afinal, o que eles fizeram ao longo de suas carreiras estava certo, ou não estariam onde estão hoje, estariam?

Mas hoje, numa era de transformações, há poucas razões para acreditar que o que funcionou para os líderes – e para você – no passado provavelmente continuará funcionando no futuro, ou seja, amanhã – no dia seguinte.

É por isso que o trabalho padrão e integrado com uma visão holística de processo de ponta-a-ponta é tão importante para os executivos seniores e líderes gerenciais – especialmente quando opera em uma plataforma digital. Primeiro, porque fornece aos líderes um feedback único sobre o que as pessoas de todos os níveis estão realmente fazendo: o que está funcionando agora, o que poderia estar funcionando melhor e o que ainda nem foi devidamente testado. Essas informações são críticas para tomar melhores decisões estratégicas e de alocação de recursos. Segundo, orienta os executivos em seu próprio trabalho, permitindo que eles utilizem melhor seu tempo na solução de problemas, desenvolvendo ações e direcionado o rumo para o restante da organização.

As empresas que desejam cumprir a promessa de melhoria contínua em escala para se tornarem resilientes ao mercado em transformação precisarão de novas maneiras de ajudar grupos inteiros de gerentes a optar por se comprometer com o trabalho. A boa notícia é que uma variedade de novos recursos digitais existe com a promessa de tornar mais fácil para as organizações ver exatamente quão eficazes são seus líderes, seus processos, suas operações – e ajudá-los a se tornarem mais eficazes, reforçando os comportamentos que os líderes precisam seguir. Com o compromisso e a criatividade alinhados, o resultado é um padrão de liderança que continua melhorando junto com o desempenho da organização.

por Carlos Magalhães – Xcellence & Co.
carlos.magalhaes@xcellence.com.br

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